Um blog de poesias, desabafos e devaneios feitos em momentos de distração e que vão embora num simples piscar de olhos.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2021
Sobre ontem
E eu mesmo me respondi: O amor não dói. O amor traz alegria, felicidade, vontade de viver, de estar perto. O que dói é a saudade, é a falta, isso é o que dói.
Infelizmente o amor, querendo ou não, traz consigo a saudade. Saudade que até pode ser boa, mas quando não machuca, quando se sabe como o outro está, quando se falam todos os dias, quando demonstram o sentimento mútuo.
O amor faz chorar também, mas de alegria, de leveza, de plenitude. O choro do amor é sorrindo, alegre, feliz e qualquer um consegue notar.
Já o choro da saudade é triste, do vazio, da falta de brilho no olhar, da vontade de ficar sozinho escondido para ninguém ver. E não adianta usar desculpas para dizer que não estava chorando. Também qualquer um nota a cara triste.
Chorei bastante ontem. Choro de amor. Choro de saudade. Vezes rindo e vezes triste. Um complemento infiel do outro.
Sei que quando a saudade chega, tento sempre olhar o lado bom para não ficar tão triste nem de cara feia. Aí começo a rir e sorrir, mesmo chorando, pois lembro de tudo de bom que foi. E que será.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2021
Que sentimento é esse?
terça-feira, 30 de novembro de 2021
Quase declaração num banho
Como algo que deveria ser bom machuca?
Será que só eu sou assim?
É uma confusão de sentimentos que não sei explicar
E vontade de estar junto
É saudade da voz
É a falta do sorriso
É não ter o brilho do olhar pra me iluminar
Que falta isso faz
Que droga não saber se é recíproco
Um abraço amigo, um colo abrigo já me fariam sentir melhor
Seria melhor se pudéssemos apenas apagar certas coisas de nossa cabeça e coração
Deixar falar mais alto a razão
PORRA!
Tô apaixonado
Nego, mas estou
Ou melhor, não tem como não negar
Deve estar estampado na minha cara
Quando lembro da voz, do sorriso, do olhar sei que minha cara vai mudar
Às vezes começo a rir sozinho
Outras choro no banho
Quando medito, peço o melhor para ambos
Mesmo que não seja juntos
Mas se não for para ficar juntos, queria teu beijo
Uma última vez
Pode ser que não seja o melhor
Mas será doído
E se for para ficar juntos
Queria teu abraço apertado
Olhar no fundo dos teus olhos
Vê-los brilhando
Botar pra fora tudo que sinto
E aí te sentir
Teu calor, teu humor
Teu beijo
domingo, 28 de novembro de 2021
Mais um desabafo
Queria ver novamente seu olhar fugindo do meu
Queria novamente ter a tua companhia
Queria viver aquilo novamente, mas que não vivemos
Aquilo que criei na minha cabeça
Aquilo que não sei se era recíproco
Mas aquilo, na mesma intensidade que tu tem
Na mesma alegria que tu mostra
No mesmo humor que tu contagia
Na mesma simplicidade que tens
Falar de futilidades sem medo
Rir de besteiras sem receio
Curtir cada minuto como se fosse o último
Como se cada segundo durasse uma eternidade
Eternidade essa que passou rápido
Mas que agora custa a passar
Será que sempre sabe ou sabemos?
Será que tudo foi real ou imaginação minha?
Espero que algo de bom disso fique: se não o amor, a amizade, que também é uma forma de amor
quinta-feira, 11 de novembro de 2021
Sobre uma noite de insônia
Como é foda tu colocar sentimentos puros em algo que tu mesmo criou na cabeça, sem saber se é algo que valha a pena, algo verdadeiro.
Uma dor que nos torna forte ao mesmo tempo que nos deixa frágil.
Caralho! Cresça, apareça, tenha coragem.
Sei que isso às (muitas) vezes falta, pois o medo anda a mãos dadas ela e ele (quase) sempre prevalece.
Só o tempo dirá quão certo deu e sei que deu certo pois aprendi.
O que é um tombo? Um joelho ralado? Aprendizado. Nossa constância. Nosso Ying e Yang. O tudo dentro do nada e o nada no tudo. Isso passa. Tudo passa. Toda dor sara. Todo machucado cicatriza.
Espero passar rápido por isso.
Espero não fazer novamente isso (meio impossível, me conheço), mas, ao menos, ganho um (novo?) aprendizado.